Vida Na Irlanda

Este artigo foi revisado e atualizado em 2014

Uma das paradas obrigatória para quem vem para Dublin é a famosa Guinness Storehouse.

A gigantesca fachada de tijolos aparentes que cobre um enorme quarteirão nos arredores da Thomas street abriga o que foi, um dia, a fábrica da cervejaria irlandesa Guinness.

Hoje o espaço se chama Guinness Storehouse e é um museu super moderno que presta homenagem à cerveja que, mundialmente é muito mais que uma simples bebida. Pode-se considerar que a Guinness é o sangue da Irlanda e mesmo que muitos irlandeses não gostem do sabor do dela (que aparentemente é único e muda de bar para bar), a opinião é unânime: A Guinness representa o país.

Construída originalmente em 1904 à partir dos conceitos da escola de arquitetura de Chicago a estrutura do prédio tem enormes pilares de aço aparentes que foram combinados com estruturas de vidro mais modernas, criando um ambiente muito charmoso e único, especialmente em Dublin onde a arquitetura é primariamente tradicional.

O mais bacana de fazer uma visita à Guinness Storehouse é que o passeio é auto-guiado, ou seja, você escolhe a forma como quer conhecer o espaço, seja simplesmente dando uma olhada por cima e curtindo a atmosfera ou então…

…lendo todos os cartazes e placas informativas, assistindo aos vídeos e mexendo em quiosques multimídias interativos (auto-explicativos)…

……e se atentando aos milhares de detalhes espalhados pelos seis andares do edifício.

Ao entrar na Guinness Storehouse você receberá um pequeno mapa dobrável (disponível nas principais línguas européias) que lhe permite escolher o quão rápido ou devagar você quer explorar o museu. No site deles também há a opção de fazer o download do iWalk Podcast, um arquivo em Mp3 que lhe passa todas as informações do tour pela fábrica por áudio.

São diversos os modos de explorar a Guinness Storehouse, uma aventura que desvenda os ingredientes que vão na Guinness, como funciona o processo de fermentação e de fabricação (há até mesmo um pequeno laboratório para experimentação), quais são as ferramentas utilizadas para a manufatura dos barris de cerveja, uma breve história da exportação da marca, marketing e propaganda, além de informações sobre o famoso Guinness livro de Recordes, inúmeros posters, vídeos de comerciais e itens de colecionadores.

O ponto máximo do passeio é o sétimo e último andar da Guinness Storehouse, o conhecido Gravity Bar.

Situado à 46 metros do chão, o Gravity Bar é um ambiente redondo, fechado por enormes vidros de todos os lados. Ele é o bar mais alto de Dublin e, o mais legal, dá pra ver a cidade inteirinha lá de cima!

Pois é, dá e é muito bacana, pois você pode apreciar a vista e curtir sua bebida de cortesia.

Quando você compra seu ingresso para a Guinness Storehouse você deve guardá-lo bem, pois com ele você tem o direito a desfrutar de uma bebida no Gravity Bar – Uma Pint de Guinness (Pint é um tipo de copo referência na Irlanda, de aproximadamente 500ml), ou um refrigerante (Coca-cola ou Sprite).E se a fome bater há o pequeno restaurante Gilroy’s localizado no quint0 andar que oferece pratos tradicionalmente irlandeses e que utilizam a Guinness como um ingrediente especial nas receitas.

A loja de presentes e souvenirs, localizada na saída da Guinness Storehouse, é bem variada e completa, com produtos originais e exclusivos da marca.

6 fatos curiosos sobre a Guinness:

1 – 3 milhões de pints de Guinness são fabricados todos os dias em Dublin.
2 – A cervejaria da Guinness é uma das mais avançadas no mundo.
3 – Há menos calorias em uma pint de Guinness do que em uma pint de suco de laranja.
4 – A Guinness é a cerveja tipo Stout mais vendida no mundo, com 10 milhões de copos em 150 países todos os dias.
5 – Apesar de parecer negra a Guinness é de cor rubi, a cor da cevada torrada.
6 –  Quase metade de todas as pints consumidas na Irlanda são de Guinness.

Guinness Storehouse
St James’s Gate
Dublin 8
www.guinness-storehouse.com

P.S. Adultos que quiserem comprar ingressos online tem 10% de desconto diretamente no site deles.

Postado por: Tarsila | Comments (2)